sexta-feira, 19 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
O que é e como calcular IOPS (Exchange, SQL, SharePoint, etc) (pt-BR)
Esta pergunta é frequente, principalmente porque como consultor de soluções de um fabricante de servidores temos que saber.
O que são IOPS?
É o número de operações por segundo que um disco individual consegue chegar. Por exemplo, um disco SAS de 10K consegue em média 140 IOPS.
Esta velocidade é padrão na industria com variações entre modelos, mas podemos ter uma base do que é aceitável e o fabricante do disco poderá lhe informar este número.
Porem, note que a diferença é muito grande, principalmente levando em conta os novos discos SSD. Por exemplo, o disco X25-E da Intel (Veja o pdf com as caracteristicas emhttp://download.intel.com/design/flash/nand/extreme/extreme-sata-ssd-datasheet.pdf ) chega a números 30 vezes maiores que certos modelos de discos SAS e SATA.
Porque o IOPS é tão importante?
Esta pergunta é óbvia, mas a explicação pode não ser tão simples. Acontece que na maioria dos casos temos a tendencia de minimizar a questão dizendo que é “performance” ou “percepção do usuário” mas na verdade pode impactar diretamente no funcionando de um aplicativo, em alguns casos até inviabilizando.
Por exemplo, um ambiente Exchange 2003 com 2 mil caixas de correio precisa de 1,5 mil IOPS e este número não é fácil de alcançar. O SQL Server para um banco de dados do SharePoint precisa de 5 mil IOPS para funcionar.
Como calcular o IOPS?
Multiplique o total de discos pelo IOPS individual deles e conseguirá o seu número. Seguem alguns exemplos:
O RAID 1, RAID 10 ou RAID 0 irá lhe proporcional o maior numero de IOPS possivel, já o RAID 5 o calculo leva em conta 1 disco a menos e no RAID 50 2 discos a menos para as paridades.
Como conseguir o maior IOPS possivel com maior capacidade?
Temos tres formas de fazer isso:
Não vamos entrar no ponto técnico já que este é bem mais complexo, porem podemos entender o que é esta nova tecnologia sem nos tornarmos especialistas em storage.
Usando os storages da Dell como exemplo, o MD3200i trabalha com LUNs da forma normal que conhecemos. Você indica que os discos X a Y formam o RAID 0, de Z a W o RAID 5 e assim por diante. Ou seja, mapeamos diretamente os discos e ficamos dependentes da capacidade de IO individual de cada um.
Já na série EqualLogic podemos definir o tamanho da LUN sem indicar os discos e o próprio storage irá alocar automaticamente os dados mais acessados nos discos mais rápidos (!!!!!!!!!!). Você deve estar achando que é brincadeira ou algo do tipo “conceito”, mas não é!!
Os novos storages vendidos pela Dell, EMC, IBM e outros são inteligentes e permitem misturar os discos. Por exemplo, posso colocar discos SSD na gaveta do storage e mais uma gaveta adicional com 24 discos de 15K SAS e não me preocupar se a LUN que criei está nos discos mais performáticos, quem fará este trabalho é o storage.
E, o mais interessante, quando o storage “perceber” que determinado dado (LUN) é mais acessado que outro ele irá realocar para os discos mais rápidos e fazer o shift dos dados sem intervenção e queda de performance, já que trabalha em background e automático !!!!
Referencias interessantes
Como calcular IOPS para Exchange 2003 http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb125019(EXCHG.65).aspx
Como calcular IOPS para Exchange 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee832791.aspx
Como calcular IOPS para o SQL do SharePoint 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc298801.aspx
Utilitário para medir a capacidade de IOPS de um determinado ambiente (SQLIO)http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=br&id=20163
Referencia do EqualLogic S6000 http://www.equallogic.com/products/default.aspx?id=9511
Original by Marcelo Sincic - MVP Management Infrastructurehttp://www.marcelosincic.com.br
http://twitter.com/marcelosincic
O que são IOPS?
É o número de operações por segundo que um disco individual consegue chegar. Por exemplo, um disco SAS de 10K consegue em média 140 IOPS.
Esta velocidade é padrão na industria com variações entre modelos, mas podemos ter uma base do que é aceitável e o fabricante do disco poderá lhe informar este número.
Porem, note que a diferença é muito grande, principalmente levando em conta os novos discos SSD. Por exemplo, o disco X25-E da Intel (Veja o pdf com as caracteristicas emhttp://download.intel.com/design/flash/nand/extreme/extreme-sata-ssd-datasheet.pdf ) chega a números 30 vezes maiores que certos modelos de discos SAS e SATA.
Porque o IOPS é tão importante?
Esta pergunta é óbvia, mas a explicação pode não ser tão simples. Acontece que na maioria dos casos temos a tendencia de minimizar a questão dizendo que é “performance” ou “percepção do usuário” mas na verdade pode impactar diretamente no funcionando de um aplicativo, em alguns casos até inviabilizando.
Por exemplo, um ambiente Exchange 2003 com 2 mil caixas de correio precisa de 1,5 mil IOPS e este número não é fácil de alcançar. O SQL Server para um banco de dados do SharePoint precisa de 5 mil IOPS para funcionar.
Como calcular o IOPS?
Multiplique o total de discos pelo IOPS individual deles e conseguirá o seu número. Seguem alguns exemplos:
O RAID 1, RAID 10 ou RAID 0 irá lhe proporcional o maior numero de IOPS possivel, já o RAID 5 o calculo leva em conta 1 disco a menos e no RAID 50 2 discos a menos para as paridades.
Como conseguir o maior IOPS possivel com maior capacidade?
Temos tres formas de fazer isso:
- Utilize discos de alta performance, como os SAS de 15K ou o SSD, porem são caros e no caso do SSD de tamanhos de apenas 32/50/64/100GB
- Utilize o tipo de RAID apropriado para a performance e não visando o tamanho desejado como muitos hoje fazem, o que muitas vezes implica em utilizar RAID 10 para ter a performance total ao invés de RAID 50, perderiamos em capacidade mas ganhamos em performance
- Compre um storage que trabalha com as LUNs virtuais, ou seja, ele aloca os dados nos discos conforme a necessidade deste dado e não necessita dizer o tipo de RAID
Não vamos entrar no ponto técnico já que este é bem mais complexo, porem podemos entender o que é esta nova tecnologia sem nos tornarmos especialistas em storage.
Usando os storages da Dell como exemplo, o MD3200i trabalha com LUNs da forma normal que conhecemos. Você indica que os discos X a Y formam o RAID 0, de Z a W o RAID 5 e assim por diante. Ou seja, mapeamos diretamente os discos e ficamos dependentes da capacidade de IO individual de cada um.
Já na série EqualLogic podemos definir o tamanho da LUN sem indicar os discos e o próprio storage irá alocar automaticamente os dados mais acessados nos discos mais rápidos (!!!!!!!!!!). Você deve estar achando que é brincadeira ou algo do tipo “conceito”, mas não é!!
Os novos storages vendidos pela Dell, EMC, IBM e outros são inteligentes e permitem misturar os discos. Por exemplo, posso colocar discos SSD na gaveta do storage e mais uma gaveta adicional com 24 discos de 15K SAS e não me preocupar se a LUN que criei está nos discos mais performáticos, quem fará este trabalho é o storage.
E, o mais interessante, quando o storage “perceber” que determinado dado (LUN) é mais acessado que outro ele irá realocar para os discos mais rápidos e fazer o shift dos dados sem intervenção e queda de performance, já que trabalha em background e automático !!!!
Referencias interessantes
Como calcular IOPS para Exchange 2003 http://technet.microsoft.com/en-us/library/bb125019(EXCHG.65).aspx
Como calcular IOPS para Exchange 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/ee832791.aspx
Como calcular IOPS para o SQL do SharePoint 2010 http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc298801.aspx
Utilitário para medir a capacidade de IOPS de um determinado ambiente (SQLIO)http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?displaylang=br&id=20163
Referencia do EqualLogic S6000 http://www.equallogic.com/products/default.aspx?id=9511
Original by Marcelo Sincic - MVP Management Infrastructurehttp://www.marcelosincic.com.br
http://twitter.com/marcelosincic
terça-feira, 2 de julho de 2013
Embedded SQL - Trabalhando com arquivos
O objetivo do Embedded SQL é facilitar a escrita e leitura de query’s. Foi definida uma sintaxe para que se possa escrever a query diretamente no código ADVPL, sem a necessidade de ficar concatenando pedaços de string para compor a string final.
Recomenda-se que novas querys sejam desenvolvidas utilizando-se deste novo recurso.
// EmbeddedSQLQuery.prw
#INCLUDE "TOTVS.CH"
Function EmbeddedSQLQuery()
BeginSQL Alias cAliasTrb
SELECT R_E_C_N_O_ RECNOSN1
FROM %Table:SN1%
WHERE N1_FILIAL = %XFilial:SN1% AND
N1_CBASE >= %Exp:MV_PAR01% AND
N1_CBASE <= %Exp:MV_PAR02% AND
N1_ITEM >= %Exp:MV_PAR03% AND
N1_ITEM <= %Exp:MV_PAR04% AND
N1_GRUPO >= %Exp:MV_PAR05% AND
N1_GRUPO <= %Exp:MV_PAR06% AND
N1_AQUISIC >= %Exp:MV_PAR07% AND
N1_AQUISIC <= %Exp:MV_PAR08% AND
%Exp:cWhere% AND
%NotDel%
EndSQL
Return
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Funções em Projeto
Coordenador de Projeto: Este profissional comumente atua em dois tipos diferentes de contextos. O primeiro e mais freqüente é quando este profissional atua como o próprio nome diz, na coordenação de uma área ou frente importante dentro de um projeto de porte geralmente de médio para grande. É muito comum nestes projetos que haja coordenadores responsáveis por alguma “parte”, como por exemplo, pela fase de construção (programação) em projeto de desenvolvimento de software, pois é na fase de execução que geralmente há um grande esforço do projeto e o papel de um coordenador se torna indispensável, pois tal função as vezes poderia não ser exercida pelo gerente do projeto por diversos fatores tais como tempo de envolvimento direto ou mesmo estar gerenciando outros projetos. Muitas vezes a falta de um conhecimento profundamente técnico do gerente de projetos justifica a presença de um Coordenador.
Para os casos de projetos de software, o papel do Coordenador de Projetos pode ser muito amplo, podendo ir deste o entendimento de requisitos, validações técnicas, distribuição e validação das demandas de trabalho e até mesmo (em muitos casos), colocar a mão na massa, ou seja, realizar também a programação.
É importante mencionar, que para esta função, o foco do Coordenador é mais voltado para as questões técnicas ou mesmo de negócio (escopo) do Projeto. Em algumas estruturas este profissional é chamando inclusive de Coordenador ou Líder técnico, pois geralmente o profissional que ocupa esta função tem como principal característica a sua expertise técnica.
Se o foco deste profissional é técnico, entende-se que a questão da gestão não deveria ser atribuída na sua totalidade para ele, pois só a questão técnica em muitas vezes toma toda a atenção e tempo do Coordenador. É comum que este profissional tenha uma interatividade muito grande com o Gerente do Projeto, no sentido de lhe fornecer todos os dados pertinentes para que o Gestor do Projeto possa realizar os controles da entregas do projeto, além dos custos, riscos, comunicações e etc.
Há um outro contexto que a figura do Coordenador de Projetos aparece. Nas estruturas matriciais, principalmente as equilibradas ou fracas, onde a responsabilidade do projeto geralmente recaí em um gerente funcional para a qual o Coordenador de Projetos hierarquicamente responde.
Apenas como curiosidade, hoje a grande maioria dos alunos que buscam os cursos de especialização (MBA) em gerenciamento de projetos são exatamente profissionais com este perfil e nestas situações profissionais.
Líder de Projetos: Este é um profissional de gestão ! A diferença para o mercado é que o tal Líder atua em contextos menores, ou seja, projetos de pequeno porte, com escopo, orçamentos e equipes de pequeno porte, mas que a gestão (como para qualquer projeto) é essencial. Muitas vezes nestas situações um pouco mais simples é comum ver o Líder de Projeto envolvido em questões técnicas, mas nunca deixando o foco do gerenciamento (principalmente escopo, tempo, custos e qualidade) de lado. Este envolvimento técnico é possível geralmente pelo pouco tempo gasto no gerenciamento, principalmente quando um plano de projeto é bem elaborado, a execução tem poucos desvios e também a quantidade de projetos sob gestão do Líder é baixa.
Para o Líder de Projetos, o perfil ideal que o mercado busca é o profissional que tenha uma boa bagagem técnica e principalmente visão de processos, técnicas e boas práticas de gerenciamento de projetos.
Gerente de Projetos: Profissional integralmente responsável pelo empreendimento que gerencia. Ou seja, responsável pelo escopo, custos, riscos, qualidade e pela equipe. É o ponto focal de clientes, áreas usuárias e fornecedores, além do efetivo gerenciamento adequado da comunicação junto a todas as partes interessadas do Projeto.
Este é o profissional que tem como objetivo final entregar o produto ou serviço resultante do projeto conforme as expectativas acordadas (principalmente as restrições), satisfazendo o cliente final, patrocinadores e equipes.
O perfil exigido para um Gerente de Projetos hoje no mercado é de um profissional com experiência em sua área de atuação (desenvolvimento de software, infraestrutura, construção civil), vivência em gerenciamento de projetos, domínio de técnicas, processos e ferramentas de gerenciamento e preferencialmente com uma especialização na área de projetos (MBA) e ou uma certificação internacional como o PMP.
fonte:
http://www.verxconsulting.com.br/br/gestao-de-projetos/28-lider-de-projeto-coordenador-de-projeto-gerente-de-projeto-esclarecendo-cada-funcao
Para os casos de projetos de software, o papel do Coordenador de Projetos pode ser muito amplo, podendo ir deste o entendimento de requisitos, validações técnicas, distribuição e validação das demandas de trabalho e até mesmo (em muitos casos), colocar a mão na massa, ou seja, realizar também a programação.
É importante mencionar, que para esta função, o foco do Coordenador é mais voltado para as questões técnicas ou mesmo de negócio (escopo) do Projeto. Em algumas estruturas este profissional é chamando inclusive de Coordenador ou Líder técnico, pois geralmente o profissional que ocupa esta função tem como principal característica a sua expertise técnica.
Se o foco deste profissional é técnico, entende-se que a questão da gestão não deveria ser atribuída na sua totalidade para ele, pois só a questão técnica em muitas vezes toma toda a atenção e tempo do Coordenador. É comum que este profissional tenha uma interatividade muito grande com o Gerente do Projeto, no sentido de lhe fornecer todos os dados pertinentes para que o Gestor do Projeto possa realizar os controles da entregas do projeto, além dos custos, riscos, comunicações e etc.
Há um outro contexto que a figura do Coordenador de Projetos aparece. Nas estruturas matriciais, principalmente as equilibradas ou fracas, onde a responsabilidade do projeto geralmente recaí em um gerente funcional para a qual o Coordenador de Projetos hierarquicamente responde.
Apenas como curiosidade, hoje a grande maioria dos alunos que buscam os cursos de especialização (MBA) em gerenciamento de projetos são exatamente profissionais com este perfil e nestas situações profissionais.
Líder de Projetos: Este é um profissional de gestão ! A diferença para o mercado é que o tal Líder atua em contextos menores, ou seja, projetos de pequeno porte, com escopo, orçamentos e equipes de pequeno porte, mas que a gestão (como para qualquer projeto) é essencial. Muitas vezes nestas situações um pouco mais simples é comum ver o Líder de Projeto envolvido em questões técnicas, mas nunca deixando o foco do gerenciamento (principalmente escopo, tempo, custos e qualidade) de lado. Este envolvimento técnico é possível geralmente pelo pouco tempo gasto no gerenciamento, principalmente quando um plano de projeto é bem elaborado, a execução tem poucos desvios e também a quantidade de projetos sob gestão do Líder é baixa.
Para o Líder de Projetos, o perfil ideal que o mercado busca é o profissional que tenha uma boa bagagem técnica e principalmente visão de processos, técnicas e boas práticas de gerenciamento de projetos.
Gerente de Projetos: Profissional integralmente responsável pelo empreendimento que gerencia. Ou seja, responsável pelo escopo, custos, riscos, qualidade e pela equipe. É o ponto focal de clientes, áreas usuárias e fornecedores, além do efetivo gerenciamento adequado da comunicação junto a todas as partes interessadas do Projeto.
Este é o profissional que tem como objetivo final entregar o produto ou serviço resultante do projeto conforme as expectativas acordadas (principalmente as restrições), satisfazendo o cliente final, patrocinadores e equipes.
O perfil exigido para um Gerente de Projetos hoje no mercado é de um profissional com experiência em sua área de atuação (desenvolvimento de software, infraestrutura, construção civil), vivência em gerenciamento de projetos, domínio de técnicas, processos e ferramentas de gerenciamento e preferencialmente com uma especialização na área de projetos (MBA) e ou uma certificação internacional como o PMP.
fonte:
http://www.verxconsulting.com.br/br/gestao-de-projetos/28-lider-de-projeto-coordenador-de-projeto-gerente-de-projeto-esclarecendo-cada-funcao
sábado, 13 de abril de 2013
FAQ RFID
O que é identificação automática?
Identificação automática, ou auto ID para abreviar, é o termo amplo dado a um conjunto de tecnologias que são usadas para ajudar máquinas a identificar objetos. Identificação automática é muitas vezes associada a captura automática de dados. Ou seja, as empresas querem identificar itens, capturar informações sobre eles e, de alguma forma, obter os dados em um computador sem ter empregados digitando-os. O objetivo da maioria dos sistemas de auto-identificação é aumentar a eficiência, reduzir os erros de entrada de dados e liberar pessoal para executar funções de maior valor agregado, tais como o fornecimento de serviço ao cliente. Há uma série de tecnologias que estão sob o escopo da auto-identificação. Estes incluem os códigos de barras, cartões inteligentes, reconhecimento de voz, algumas tecnologias biométricas (leitores de retina, por exemplo), reconhecimento óptico de caracteres (OCR) e identificação por radiofrequência (RFID).
O que é RFID?
Identificação por radiofrequência, ou RFID, é um termo genérico para tecnologias que usam ondas de rádio para identificar automaticamente pessoas ou objetos. Existem vários métodos de identificação, mas o mais comum é armazenar um número serial que identifica uma pessoa ou objeto e, talvez, outras informações, em um microchip que está ligado a uma antena (o chip e a antena juntos são chamados de um transponder RFID ou uma tag RFID). A antena permite que o chip transmita a informação de identificação a um leitor. O leitor converte as ondas de rádio refletidas da tag RFID em informações digitais que depois podem ser repassadas a computadores que podem fazer uso delas.
RFID é melhor do que usar os códigos de barras?
RFID não é necessariamente "melhor" do que os códigos de barras. As duas são tecnologias diferentes e têm diferentes aplicações, que às vezes se sobrepõem. A grande diferença entre as duas é que códigos de barras é uma tecnologia de linha de visão. Isto é, um leitor tem que "ver" o código de barras para lê-lo, o que significa que as pessoas normalmente têm de orientar o código de barras em direção a um leitor para que ele seja lido. Identificação por radiofrequência, por outro lado, não requer linha de visão. Tags RFID podem ser lidas desde que estejam dentro do alcance de um leitor. Códigos de barras têm outras deficiências também. Se um rótulo está rasgado, sujo ou caiu, não há nenhuma maneira para digitalizar o item e códigos de barras padrão identificam apenas o fabricante e o produto e não o item individual. O código de barras em uma caixa de leite é o mesmo que todos os outros, tornando impossível identificar qual deles pode passar a data de validade primeiro.
O RFID vai substituir os códigos de barras?
É muito improvável. Códigos de barras são baratos e eficazes para determinadas tarefas, mas RFID e os códigos de barra coexistirão por muitos anos.
O que tem impedido o RFID de decolar até agora?
Existem normas bem desenvolvidas para sistemas RFID de baixa e alta frequência e essas tecnologias são amplamente utilizadas. Por exemplo, tags de baixa frequência (LF) são usadas para rastrear gado em todo o mundo. Alta frequência (HF) é usado em sistemas de controle de acesso a edifícios, aplicações de compra de bilhetes, e imobilizadores de automóveis. Frequencia ultra alta (UHF) é relativamente novo. Os primeiros produtos UHF não chegaram ao mercado até 2003, e a primeira norma ISO para UHF não foi introduzida até 2005. Outro problema com UHF tem sido o desempenho. As primeiras tags não foram sempre lidas confiavelmente em torno de água e metal, mas a tecnologia melhorou muito ao longo dos últimos anos. E, finalmente, não houveram soluções de software que se aproveitassem de dados RFID para resolver problemas de negócios em indústrias específicas. Isto também está começando a mudar, com mais soluções de software sendo introduzidas a cada ano.
De que forma as empresas utilizam RFID hoje?
Milhares de empresas ao redor do mundo utilizam RFID hoje para melhorar a eficiência interna. Club Car, fabricante de carrinhos de golfe, usa RFID para melhorar a eficiência de sua linha de produção. Paramount Farms - um dos maiores fornecedores do mundo de pistaches usa RFID para gerenciar sua colheita de forma mais eficiente. NYK Logistics usa RFID para melhorar a taxa de transferência de recipientes em seu movimentado centro de distribuição em Long Beach, Califórnia. E muitas outras empresas estão usando RFID para uma ampla variedade de aplicações.
Quais são algumas das aplicações mais comuns para o RFID?
RFID é usado para tudo, desde rastreamento de vacas e animais de estimação a acionamento de equipamentos em poços de petróleo. Pode parecer banal, mas as aplicações são limitadas apenas pela imaginação das pessoas. As aplicações mais comuns são os sistemas de pagamento (Mobil Speedpass e sistemas de cobrança de pedágio, por exemplo), controle de acesso e controle de ativos. Cada vez mais, varejo, vestuário, aeroespacial, defesa, indústria, bens de consumo embalados e empresas farmacêuticas estão procurando usar RFID para rastrear mercadorias no interior de suas cadeias de fornecimento. Prestadores de cuidados de saúde, produtores de energia e empresas de construção estão usando sistemas RFID ativos para acompanhar grandes equipamentos, ferramentas e veículos.
Como funciona um sistema RFID?
Um sistema RFID é composto por um leitor (às vezes chamado de um interrogador) e um transponder (ou tag), que geralmente tem um microchip com uma antena ligada a ele. Existem diferentes tipos de sistemas RFID, mas geralmente o leitor envia ondas eletromagnéticas com um sinal que a tag foi concebida para responder. Tags passivas não possuem fonte de alimentação. Atraem o poder do campo criado pelo leitor e usam para alimentar os circuitos do microchip. O chip então modula as ondas que a tag envia de volta para o leitor, que converte as ondas de novo em dados digitais. Tags ativas têm uma fonte de energia e transmitem seus sinais. Sistemas de localização em tempo real não respondem aos sinais do leitor, mas transmitem em intervalos definidos. Leitores captam esses sinais e um software é usado para calcular a localização da tag.
Qual é a diferença entre frequências baixas e altas, e ultra-altas?
Assim como seu rádio sintoniza diferentes frequências para ouvir diferentes canais, tags e leitores RFID têm que ser ajustados para a mesma frequência para se comunicarem. Sistemas RFID utilizam muitas frequências diferentes, mas geralmente as mais comuns são de baixa frequência (cerca de 125 KHz), de alta frequência (13,56 MHz) e frequência ultra-alta ou UHF (860-960 MHz). Microondas (2,45 GHz) também são usadas em algumas aplicações. Ondas de rádio se comportam diferentemente em frequências diferentes, então você tem que escolher a frequência correta para a aplicação certa.
Como eu sei qual frequência é a correta para a minha aplicação?
Frequências diferentes têm características diferentes que as tornam mais úteis para diferentes aplicações. Por exemplo, tags de baixa frequência usam menos energia e são mais capazes de penetrar em substâncias não-metálicas. Eles são ideais para a digitalização de objetos com alto conteúdo de água, como frutas, mas o seu alcance de leitura é limitada a menos de três pés (um metro). Tags de alta frequência funcionam melhor em objetos feitos de metal e podem trabalhar ao redor de bens com alto teor de água. Elas têm um alcance de leitura máxima de cerca de três pés (1 metro). UHF normalmente oferecem maior alcance e pode transferir dados mais rapidamente do que as baixa e alta frequências. Mas elas usam mais energia e são menos propensas a passar através de materiais. E porque elas tendem a ser mais "dirigidas", elas exigem um caminho desobstruído entre a tag e o leitor. Tags UHF podem ser melhores para a digitalização de caixotes de mercadorias que passam através de uma porta da doca em um armazém. É melhor trabalhar com um experiente consultor, integrador ou fornecedor que pode ajudar você a escolher a frequência correta para sua aplicação.
Todos os países usam as mesmas frequências?
Países diferentes têm atribuído diferentes partes do espectro de radiofrequências para RFID, logo nenhuma tecnologia satisfaz todos os requisitos dos mercados existentes e potenciais. A indústria tem trabalhado diligentemente para padronizar três bandas principais RF: baixa frequência (LF), 125-134 kHz; alta frequência (HF), 13,56 MHz, e ultra frequência (UHF), 860-960 MHz. A maioria dos países têm atribuído as áreas do espectro de 125 ou 134 kHz para os sistemas de baixa frequência, e 13,56 MHz é usado em todo o mundo para sistemas de alta frequência (com algumas exceções), mas os sistemas UHF existem apenas meados da década de 1990, e os países não chegaram a um acordo sobre uma única área do espectro UHF para RFID. As larguras de banda UHF na União Europeia estão entre 865-868 MHz, com os interrogadores capazes de transmitir à potência máxima (2 watts ERP) no centro dessa largura de banda (865,6-867,6 MHz). A largura de banda RFID UHF na América do Norte está entre 902-928 MHz, com os leitores capazes de transmitir à potência máxima (1 watt ERP) para a maior parte da largura de banda. A Austrália tem atribuído a faixa de 920-926 MHz para a tecnologia RFID UHF. E canais de transmissão europeus são restritos a um máximo de 200 kHz de largura de banda, contra 500 kHz na América do Norte. A China aprovou a largura de banda de 840,25-844,75 MHz e 920,25-924,75 MHz de UHF para tags e interrogadores utilizados naquele país. Até recentemente, o Japão não permitia qualquer espectro UHF para RFID, mas está pensando em abrir a área MHz 960. Muitos outros dispositivos utilizam o espectro de UHF, por isso vai levar anos para todos os governos chegarem a um acordo sobre uma banda de UHF única para RFID.
Eu já ouvi que RFID pode ser usado com sensores. Isso é verdade?
Sim. Algumas empresas estão combinando tags RFID com sensores que detectam e gravam o movimento, temperatura e até mesmo radiação. A tecnologia também pode ser utilizada no setor de saúde. Por exemplo, o Hospital Universitário de Ghent, na Bélgica, tem implementado um sistema que detecta quando um paciente está tendo distúrbios cardíacos, e envia a profissionais de saúde um alerta indicando a localização do paciente. Sistemas ativos podem ser combinados com acelerômetros para detectar movimento, temperatura, umidade e outros sensores.
Quanta informação uma tag RFID pode armazenar?
Depende do vendedor, da aplicação e do tipo de tag, mas normalmente uma tag não carrega mais de 2 kilobytes (KB) de dados, o suficiente para armazenar algumas informações básicas sobre o item ao qual está ligado. Simples tags de "placas" contêm apenas um número de série de 96 bits ou 128 bits. As tags simples são mais baratas para a fabricação e são mais úteis para aplicações onde a tag será eliminada com a embalagem do produto. A indústria aeroespacial deseja armazenar históricos de peças em tag de alta memória, o que levou à introdução de tags passivas UHF que armazenam 4KB ou 8KB de dados.
Qual é a diferença entre as tags RFID read-only e read-write?
Microchips em tags RFID podem ser read-write, read-only, ou "write once, read many" (WORM). Com chips read-write, você pode adicionar informações à tag ou sobrescrever as informações existentes quando a tag está dentro do alcance de um leitor. Tags read-write geralmente têm um número de série que não pode ser sobrescrito. Blocos de dados adicionais podem ser usados para armazenar informações adicionais sobre os itens aos quais a tag está ligada (estas geralmente podem ser bloqueadas para impedir a substituição de dados). Microchips read-only têm as informações armazenadas neles durante o processo de fabricação. As informações nesses chips não podem ser alterados. Tags WORM podem ter um número de série escrito neles uma vez e essa informação não pode ser substituída mais tarde.
Qual é a diferença entre as tags passivas e ativas?
Tags RFID ativas têm um transmissor e sua própria fonte de energia (tipicamente uma bateria). A fonte de alimentação é usada para executar os circuitos do microchip e para transmitir um sinal a um leitor (a maneira como um telefone celular transmite sinais para uma estação). Tags passivas não possuem bateria. Em vez disso, usam a energia do leitor, que envia ondas eletromagnéticas que induzem uma corrente na antena da tag. Tags semi-passivas usam uma bateria para executar os circuitos do chip, mas se comunicam usando a alimentação do leitor. Tags ativas e semi-passivas são úteis para monitorar bens de elevado valor que precisam ser digitalizados a longo alcance, como vagões ferroviários em uma trilha, mas elas custam mais que as tags passivas, o que significa que não podem ser usadas em itens de baixo custo. (Existem empresas desenvolvendo tecnologia que poderia tornar as tags ativas muito menos dispendiosas do que são hoje.)
Qual é o alcance de leitura de uma tag RFID típico?
Não há existe algo como uma "típica" tag RFID, e o alcance de leitura depende se a tag é ativa ou passiva. Tags ativas transmitem um sinal, para que elas tenham um alcance muito maior - 300 pés ou mais - do que as tags passivas. O alcance de leitura de etiquetas passivas depende de muitos fatores: a frequência de operação, o poder do leitor, a interferência de outros dispositivos de Rádio Frequência e assim por diante. Em geral, tags de baixa frequência e alta frequência são lidas a partir de três pés (um metro) e tags UHF são lidas de 10 a 20 pés. Leitores com antenas em fase podem aumentar o alcance de leitura de tags passivas até 60 metros ou mais.
O que é colisão de tags?
Colisão de tags ocorre quando mais de um transponder reflete de volta, ao mesmo tempo, um sinal, confundindo o leitor. Diferentes padrões de protocolo de interface de ar (e diferentes sistemas próprios) utilizam diferentes técnicas para fazer com que as tags respondam ao leitor uma de cada vez. Estes envolvem algoritmos projetados para "singularizar" as tags. Uma vez que cada tag pode ser lida em milésimos de segundo, parece que todas as tags estão sendo lidas ao mesmo tempo.
Qual é a captação de energia?
A maioria das tags RFID passivas simplesmente refletem as ondas do leitor. Captação de energia é uma técnica na qual a energia do leitor é recolhida pela tag, armazenada de forma breve e transmitida de volta para o leitor.
O que é um tag RFID sem chip?
RFID sem chip é um termo genérico para sistemas que usam energia de Rádio Frequência para transmitir dados, mas não armazena um número serial em um microchip de silício no transponder. Algumas tags sem chip usam plásticos ou polímeros condutivos em vez de microchips de silício. Outras tags sem chips usam materiais que refletem de volta uma parte das ondas de rádio irradiadas para eles. Um computador faz uma fotografia instantânea das ondas transmitidas de volta e usa-as como uma impressão digital para identificar o objeto com a tag. Empresas estão experimentando a incorporação de fibras refletoras de rádio frequências em papel para evitar fotocópias não autorizadas de determinados documentos. Há tintas que refletem as ondas de rádio em determinadas frequências, permitindo que os agricultores, por exemplo, tatuem um transponder RFID sem chip em um animal para fins de identificação.
Ouvi dizer que RFID não funciona em torno de metal e água. Isso significa que eu não posso usá-lo para rastrear latas ou produtos líquidos?
Tags de baixa e alta frequência funcionam melhor em produtos com água e metal. Na verdade, existem aplicações nas quais tags RFID de baixa frequência são incorporadas em autopeças de metal para rastreá-las. Ondas de rádio são rebatidas no metal e são absorvidas pela água em frequências ultra-altas. O que faz rastreamento de produtos de metal, ou aqueles com alto teor de água, com tags passivas UHF desafiador. No entanto, nos últimos anos, as empresas têm desenvolvido tags especiais UHF projetadas para superar estes desafios. Há também formas de colocar tags nos produtos com conteúdo de metal ou água para garantir uma taxa de leitura confiável.
O que é colisão de leitores?
Um problema encontrado com sistemas RFID - principalmente em sistemas UHF de longo alcance - é que o sinal de um leitor pode interferir com o sinal de outro, onde há sobreposição de cobertura. Isso é chamado de colisão de leitores. Os leitores podem usar blindagem, mas isto complica as implantações e os torna mais caros. O padrão EPC Gen 2 inclui algo chamado "leitor denso" de modo a evitar a colisão leitor. Veja abaixo.
O que é o modo "leitor denso"?
Este é um modo de operação que impede que leitores compatíveis com EPC Gen 2 interferiram um com o outro, quando muitos são usados em proximidade um do outro. Leitores pulam entre os canais dentro de um espectro de frequências determinadas (nos Estados Unidos, eles podem pular entre 902 MHz e 928 MHz) e podem ser obrigados a esperar um sinal antes de usar um canal. Se "escutarem" outro leitor usando esse canal, eles vão para outro canal para evitar interferências com o leitor nesse canal.
Quanto custa uma tag RFID hoje?
A maioria das empresas que vendem tags RFID não cotam preços, porque o preço é baseado em volume, na quantidade de memória na etiqueta e na embalagem da tag (se é revestida de plástico ou incorporada em um rótulo, por exemplo), se a tag é ativa ou passiva e muito mais. De modo geral, as tags ativas custam de US$ 25 para cima. Tags ativas com embalagem especial de proteção, baterias de longa duração ou sensores podem custar US$ 100 ou mais. Um epc passiva de 96 bits encrustada (chip e uma antena montada em um substrato) custa de 7 a 15 centavos de dólar americano. Se a tag é incorporada em um rótulo de transferência térmica no qual as empresas podem imprimir um código de barras, o preço sobe para 15 centavos ou mais. Tags de baixa e alta frequência tendem a custar um pouco mais.
Quanto os leitores RFID custam hoje em dia?
Depende do tipo de leitor. Leitores ativos são geralmente adquiridos como parte de um sistema completo, com tags e software de mapeamento para determinar a localização das tags '. A maioria dos leitores UHF custam de US$ 500 a US$ 2.000, dependendo das características do dispositivo. As empresas também podem ter que comprar separadamente cada antena, juntamente com os cabos. Antenas custam cerca de US$ 200. O preço dos leitores UHF vem caindo enquanto a produção cresce com a adoção. Leitores de baixa e alta frequência se diferenciam em preço, dependendo de fatores diferentes. Um modelo de leitor de baixa frequência modelo de leitor (uma placa de circuito que pode ser colocada em outro aparelho) pode custar menos de US$ 100, enquanto um leitor independente totalmente funcional pode custar US$ 750. Módulos leitores de alta frequência custam tipicamente de US$ 200 a US$ 300. Um leitor autônomo pode custar cerca de US$ 500.
Quanto custa um sistema RFID totalmente funcional?
O custo depende da aplicação, do tamanho da instalação, do tipo de sistema e muitos outros fatores, por isso não é possível dar um valor aproximado. Além de custos de tags e leitor, as empresas podem optar por comprar middleware para filtrar dados de RFID. Eles provavelmente vão precisar contratar um integrador de sistemas e atualizar aplicações empresariais, tais como sistemas de gestão de armazém. Eles podem também precisar atualizar as redes dentro das instalações. E eles terão de pagar pela instalação dos leitores. Os leitores precisam não somente ser montados, eles precisam de energia elétrica e estar conectados a uma rede corporativa. Todos esses fatores são diferentes para cada implantação, dependendo da aplicação, do ambiente e assim por diante.
Existem padrões para RFID?
Sim. A International Organization for Standardization (ISO) tem feiro padrões RFID há mais de 20 anos. ISO 15693 e ISO 14443 são padrões de HF bem estabelecidos. O padrão EPCglobal Gen 2 tem sido adotado como um padrão global (ISO 18000-6C), e ISO 18000-7 é um padrão internacional para as tags ativas operando em 433 MHz.
O que é EPC Gen 2?
Gen 2 é o nome dado a abreviação de segunda geração de protocolo de interface aérea EPC da EPCglobal (a língua que as etiquetas e os leitores usam para se comunicar). Ele foi projetado para trabalhar internacionalmente e tem outras melhorias, como um modo de operação de leitor denso, o que impede os leitores de interferirem um com o outro, quando muitos são usados em proximidade um do outro.
Qual é a diferença entre ISO e EPC?
O Electronic Product Code é um padrão criado pela EPCglobal, concebido como um padrão global para o uso em muitas indústrias. Em julho de 2006, o protocolo EPC Gen 2 foi aprovado e adotado pela Organização Internacional de Normalização (ISO) como o padrão ISO 18000-6C. A ISO criou muitos padrões de RFID que lidam com o protocolo da interface aérea e aplicações para RFID. O EPC lida com mais do que apenas como tags e leitores se comunicam. A EPCglobal criou um conjunto de normas para reger como os dados EPC são compartilhados entre as empresas e outras organizações.
O que é ISO 18000-6?
ISO 18000-6 é uma norma internacional que rege a forma como tags e leitores se comunicam no espectro de UHF. Existem atualmente três versões: 18000-6A, 6B e 18000-18000-6C. Destas, 18000-6C é de longe a mais comumente usada.
Por que o EPC Gen 2 é importante?
O EPC Gen 2 foi projetado para trabalhar internacionalmente e tem outras melhorias que são significativas, mas o benefício real do Gen 2 é que ele funciona em qualquer lugar do mundo e grandes fabricantes de chips e tags se alinharam a ele.
O Que é o padrão EPCIS?
EPCIS (o Electronic Product Code Information Service) é uma especificação de uma interface padrão de acesso a informações relacionadas com EPC. Códigos eletônicos de produtos (EPC) permitem números de série únicos para cada objeto individual, permitindo às empresas monitorá-los de forma independente e coletar dados em tempo real sobre cada um, bem como armazenar essa informação e agir com ela. O EPCIS permite a parceiros da cadeia de suprimentos compartilhar e trocar informações de forma eficiente, fornecendo uma interface padrão para os parceiros comerciais. O resultado é a redução do tempo gasto com a integração, uma vez que todas as partes envolvidas podem usar a mesma interface, independentemente dos tipos de banco de dados diferentes usados para armazenar os dados.
Por que o EPCIS é importante?
O EPCIS fornece uma interface padrão permitindo que as empresas em diversas indústrias para realizar um rastreamento, detecção de desvio e de autenticação de produtos. Isto oferece uma alternativa de baixo custo para múltiplas interfaces específicas, sem a necessidade de implementação personalizada. A segurança é um conceito central do EPCIS, pois parceiros comerciais mantêm a propriedade de seus próprios dados, com cada parceiro movendo ou compartilhando dados sob demanda. O EPCIS mapeia aplicações corporativas existentes facilmente, e parceiros comerciais construindo suas próprias soluções podem cooperar um com o outro. Os benefícios incluem a redução fora de estoque, melhores execução de promoções, detecção de falsificação, detecção de desvio, prova eletrônica de entrega, segurança dos produtos e disponibilidade do produto.
O Que é o Electronic Product Code?
O Electronic Product Code (EPC) foi desenvolvido originalmente como um eventual sucessor para o código de barras. O objetivo era criar um método de baixo custo de rastrear as mercadorias usando a tecnologia RFID. O benefício de RFID é que não requer linha de visão, o que significa que os bens podem ser verificados através da embalagem e sem precisar de pessoas para digitalizar itens. Tags EPC foram projetadas para identificar cada item fabricado, em oposição a apenas o fabricante e classe de produtos, como códigos de barra fazem hoje.
Como funciona o EPC?
O EPC é uma sequência de números e letras, consiste em um cabeçalho e três conjuntos de partições de dados. A primeira partição identifica o fabricante. O segundo identifica o tipo de produto (unidade de armazenamento de estoque) e o terceiro é o número de série único do item. Ao separar os dados em partições, os leitores podem procurar por itens com código de um determinado fabricante ou produto. Os leitores também podem ser programados para procurar EPCs com o mesmo código de fabricante e produto, mas que têm números exclusivos em uma determinada sequência. Isto torna possível, por exemplo, para localizar rapidamente produtos que possam estar se aproximando de sua data de validade ou que precisam ser recolhidos.
Por que a tecnologia EPC é importante?
A tecnologia EPC pode melhorar drasticamente a eficiência na cadeia de abastecimento. A visão é criar quase perfeita visibilidade da cadeia de abastecimento, a capacidade de rastrear cada item em qualquer lugar na cadeia de suprimentos de forma segura e em tempo real. RFID pode reduzir drasticamente os erros humanos. Em vez de digitar informações em um banco de dados ou escanear o código de barras errado, os bens irão se comunicar diretamente com os sistemas de inventário. Leitores instalados em fábricas, centros de distribuição, armazéns e nas prateleiras das lojas gravarão automaticamente a circulação de mercadorias a partir da linha de produção para o consumidor.
A tecnologia EPC é apenas para uso em produtos de grande consumo?
A visão original era para EPC tecnologia ser utilizada em todos os tipos de produtos, não apenas produtos de consumo. Ter um sistema de numeração única tornaria mais fácil acompanhar as mercadorias não apenas dentro de uma indústria, mas em todos os setores também. A Goodyear, por exemplo, vende pneus para montadoras e para o Wal-Mart e seria melhor usar um esquema de numeração para rastrear todos os seus pneus. Mas muitas indústrias têm seus próprios sistemas de numeração, e a EPCglobal desenvolveu um "mecanismo de tradução," um sistema de software que converte EPCs em números específicos da indústria e de volta. Muitas indústrias estão se movendo em direção à adoção da tecnologia EPC, incluindo vestuário, defesa, computação, eletrônicos e produtos farmacêuticos.
Como pode uma empresa rastrear itens usando EPCs?
As empresas têm que criar uma rede de leitores RFID. Em um armazém, por exemplo, poderia haver leitores ao redor das portas, na plataforma de carga e em cada compartimento. Quando um palete de produtos chega, o leitor na porta da plataforma pega sua placa de licença única. Computadores procuram o que é o produto em um banco de dados, onde o ID da tag está vinculado a um produto específico, caixa, sacola ou palete. Sistemas de inventário são alertados sobre a sua chegada. Quando o palete é colocado no compartimento A, esse o leitor envia um sinal dizendo que o item 1-2345-67890 está na baía A.
Como você sabe o que é o item 1-2345-67890?
O EPC, por si só, não diz a você mais sobre um produto do que a placa de um carro lhe diz sobre um carro. Computadores precisam de uma maneira de associar o EPC com informações armazenadas em outros lugares sobre o item único. Para ajudar sistemas de computador a encontrar e compreender a informação sobre um produto, a EPCglobal criou o Electronic Product Code Information Service (EPCIS), que usa a Internet para permitir que as empresas procurarem informações associadas a cada item em bancos de dados seguro.
Identificação automática, ou auto ID para abreviar, é o termo amplo dado a um conjunto de tecnologias que são usadas para ajudar máquinas a identificar objetos. Identificação automática é muitas vezes associada a captura automática de dados. Ou seja, as empresas querem identificar itens, capturar informações sobre eles e, de alguma forma, obter os dados em um computador sem ter empregados digitando-os. O objetivo da maioria dos sistemas de auto-identificação é aumentar a eficiência, reduzir os erros de entrada de dados e liberar pessoal para executar funções de maior valor agregado, tais como o fornecimento de serviço ao cliente. Há uma série de tecnologias que estão sob o escopo da auto-identificação. Estes incluem os códigos de barras, cartões inteligentes, reconhecimento de voz, algumas tecnologias biométricas (leitores de retina, por exemplo), reconhecimento óptico de caracteres (OCR) e identificação por radiofrequência (RFID).
O que é RFID?
Identificação por radiofrequência, ou RFID, é um termo genérico para tecnologias que usam ondas de rádio para identificar automaticamente pessoas ou objetos. Existem vários métodos de identificação, mas o mais comum é armazenar um número serial que identifica uma pessoa ou objeto e, talvez, outras informações, em um microchip que está ligado a uma antena (o chip e a antena juntos são chamados de um transponder RFID ou uma tag RFID). A antena permite que o chip transmita a informação de identificação a um leitor. O leitor converte as ondas de rádio refletidas da tag RFID em informações digitais que depois podem ser repassadas a computadores que podem fazer uso delas.
RFID é melhor do que usar os códigos de barras?
RFID não é necessariamente "melhor" do que os códigos de barras. As duas são tecnologias diferentes e têm diferentes aplicações, que às vezes se sobrepõem. A grande diferença entre as duas é que códigos de barras é uma tecnologia de linha de visão. Isto é, um leitor tem que "ver" o código de barras para lê-lo, o que significa que as pessoas normalmente têm de orientar o código de barras em direção a um leitor para que ele seja lido. Identificação por radiofrequência, por outro lado, não requer linha de visão. Tags RFID podem ser lidas desde que estejam dentro do alcance de um leitor. Códigos de barras têm outras deficiências também. Se um rótulo está rasgado, sujo ou caiu, não há nenhuma maneira para digitalizar o item e códigos de barras padrão identificam apenas o fabricante e o produto e não o item individual. O código de barras em uma caixa de leite é o mesmo que todos os outros, tornando impossível identificar qual deles pode passar a data de validade primeiro.
O RFID vai substituir os códigos de barras?
É muito improvável. Códigos de barras são baratos e eficazes para determinadas tarefas, mas RFID e os códigos de barra coexistirão por muitos anos.
O que tem impedido o RFID de decolar até agora?
Existem normas bem desenvolvidas para sistemas RFID de baixa e alta frequência e essas tecnologias são amplamente utilizadas. Por exemplo, tags de baixa frequência (LF) são usadas para rastrear gado em todo o mundo. Alta frequência (HF) é usado em sistemas de controle de acesso a edifícios, aplicações de compra de bilhetes, e imobilizadores de automóveis. Frequencia ultra alta (UHF) é relativamente novo. Os primeiros produtos UHF não chegaram ao mercado até 2003, e a primeira norma ISO para UHF não foi introduzida até 2005. Outro problema com UHF tem sido o desempenho. As primeiras tags não foram sempre lidas confiavelmente em torno de água e metal, mas a tecnologia melhorou muito ao longo dos últimos anos. E, finalmente, não houveram soluções de software que se aproveitassem de dados RFID para resolver problemas de negócios em indústrias específicas. Isto também está começando a mudar, com mais soluções de software sendo introduzidas a cada ano.
De que forma as empresas utilizam RFID hoje?
Milhares de empresas ao redor do mundo utilizam RFID hoje para melhorar a eficiência interna. Club Car, fabricante de carrinhos de golfe, usa RFID para melhorar a eficiência de sua linha de produção. Paramount Farms - um dos maiores fornecedores do mundo de pistaches usa RFID para gerenciar sua colheita de forma mais eficiente. NYK Logistics usa RFID para melhorar a taxa de transferência de recipientes em seu movimentado centro de distribuição em Long Beach, Califórnia. E muitas outras empresas estão usando RFID para uma ampla variedade de aplicações.
Quais são algumas das aplicações mais comuns para o RFID?
RFID é usado para tudo, desde rastreamento de vacas e animais de estimação a acionamento de equipamentos em poços de petróleo. Pode parecer banal, mas as aplicações são limitadas apenas pela imaginação das pessoas. As aplicações mais comuns são os sistemas de pagamento (Mobil Speedpass e sistemas de cobrança de pedágio, por exemplo), controle de acesso e controle de ativos. Cada vez mais, varejo, vestuário, aeroespacial, defesa, indústria, bens de consumo embalados e empresas farmacêuticas estão procurando usar RFID para rastrear mercadorias no interior de suas cadeias de fornecimento. Prestadores de cuidados de saúde, produtores de energia e empresas de construção estão usando sistemas RFID ativos para acompanhar grandes equipamentos, ferramentas e veículos.
Como funciona um sistema RFID?
Um sistema RFID é composto por um leitor (às vezes chamado de um interrogador) e um transponder (ou tag), que geralmente tem um microchip com uma antena ligada a ele. Existem diferentes tipos de sistemas RFID, mas geralmente o leitor envia ondas eletromagnéticas com um sinal que a tag foi concebida para responder. Tags passivas não possuem fonte de alimentação. Atraem o poder do campo criado pelo leitor e usam para alimentar os circuitos do microchip. O chip então modula as ondas que a tag envia de volta para o leitor, que converte as ondas de novo em dados digitais. Tags ativas têm uma fonte de energia e transmitem seus sinais. Sistemas de localização em tempo real não respondem aos sinais do leitor, mas transmitem em intervalos definidos. Leitores captam esses sinais e um software é usado para calcular a localização da tag.
Qual é a diferença entre frequências baixas e altas, e ultra-altas?
Assim como seu rádio sintoniza diferentes frequências para ouvir diferentes canais, tags e leitores RFID têm que ser ajustados para a mesma frequência para se comunicarem. Sistemas RFID utilizam muitas frequências diferentes, mas geralmente as mais comuns são de baixa frequência (cerca de 125 KHz), de alta frequência (13,56 MHz) e frequência ultra-alta ou UHF (860-960 MHz). Microondas (2,45 GHz) também são usadas em algumas aplicações. Ondas de rádio se comportam diferentemente em frequências diferentes, então você tem que escolher a frequência correta para a aplicação certa.
Como eu sei qual frequência é a correta para a minha aplicação?
Frequências diferentes têm características diferentes que as tornam mais úteis para diferentes aplicações. Por exemplo, tags de baixa frequência usam menos energia e são mais capazes de penetrar em substâncias não-metálicas. Eles são ideais para a digitalização de objetos com alto conteúdo de água, como frutas, mas o seu alcance de leitura é limitada a menos de três pés (um metro). Tags de alta frequência funcionam melhor em objetos feitos de metal e podem trabalhar ao redor de bens com alto teor de água. Elas têm um alcance de leitura máxima de cerca de três pés (1 metro). UHF normalmente oferecem maior alcance e pode transferir dados mais rapidamente do que as baixa e alta frequências. Mas elas usam mais energia e são menos propensas a passar através de materiais. E porque elas tendem a ser mais "dirigidas", elas exigem um caminho desobstruído entre a tag e o leitor. Tags UHF podem ser melhores para a digitalização de caixotes de mercadorias que passam através de uma porta da doca em um armazém. É melhor trabalhar com um experiente consultor, integrador ou fornecedor que pode ajudar você a escolher a frequência correta para sua aplicação.
Todos os países usam as mesmas frequências?
Países diferentes têm atribuído diferentes partes do espectro de radiofrequências para RFID, logo nenhuma tecnologia satisfaz todos os requisitos dos mercados existentes e potenciais. A indústria tem trabalhado diligentemente para padronizar três bandas principais RF: baixa frequência (LF), 125-134 kHz; alta frequência (HF), 13,56 MHz, e ultra frequência (UHF), 860-960 MHz. A maioria dos países têm atribuído as áreas do espectro de 125 ou 134 kHz para os sistemas de baixa frequência, e 13,56 MHz é usado em todo o mundo para sistemas de alta frequência (com algumas exceções), mas os sistemas UHF existem apenas meados da década de 1990, e os países não chegaram a um acordo sobre uma única área do espectro UHF para RFID. As larguras de banda UHF na União Europeia estão entre 865-868 MHz, com os interrogadores capazes de transmitir à potência máxima (2 watts ERP) no centro dessa largura de banda (865,6-867,6 MHz). A largura de banda RFID UHF na América do Norte está entre 902-928 MHz, com os leitores capazes de transmitir à potência máxima (1 watt ERP) para a maior parte da largura de banda. A Austrália tem atribuído a faixa de 920-926 MHz para a tecnologia RFID UHF. E canais de transmissão europeus são restritos a um máximo de 200 kHz de largura de banda, contra 500 kHz na América do Norte. A China aprovou a largura de banda de 840,25-844,75 MHz e 920,25-924,75 MHz de UHF para tags e interrogadores utilizados naquele país. Até recentemente, o Japão não permitia qualquer espectro UHF para RFID, mas está pensando em abrir a área MHz 960. Muitos outros dispositivos utilizam o espectro de UHF, por isso vai levar anos para todos os governos chegarem a um acordo sobre uma banda de UHF única para RFID.
Eu já ouvi que RFID pode ser usado com sensores. Isso é verdade?
Sim. Algumas empresas estão combinando tags RFID com sensores que detectam e gravam o movimento, temperatura e até mesmo radiação. A tecnologia também pode ser utilizada no setor de saúde. Por exemplo, o Hospital Universitário de Ghent, na Bélgica, tem implementado um sistema que detecta quando um paciente está tendo distúrbios cardíacos, e envia a profissionais de saúde um alerta indicando a localização do paciente. Sistemas ativos podem ser combinados com acelerômetros para detectar movimento, temperatura, umidade e outros sensores.
Quanta informação uma tag RFID pode armazenar?
Depende do vendedor, da aplicação e do tipo de tag, mas normalmente uma tag não carrega mais de 2 kilobytes (KB) de dados, o suficiente para armazenar algumas informações básicas sobre o item ao qual está ligado. Simples tags de "placas" contêm apenas um número de série de 96 bits ou 128 bits. As tags simples são mais baratas para a fabricação e são mais úteis para aplicações onde a tag será eliminada com a embalagem do produto. A indústria aeroespacial deseja armazenar históricos de peças em tag de alta memória, o que levou à introdução de tags passivas UHF que armazenam 4KB ou 8KB de dados.
Qual é a diferença entre as tags RFID read-only e read-write?
Microchips em tags RFID podem ser read-write, read-only, ou "write once, read many" (WORM). Com chips read-write, você pode adicionar informações à tag ou sobrescrever as informações existentes quando a tag está dentro do alcance de um leitor. Tags read-write geralmente têm um número de série que não pode ser sobrescrito. Blocos de dados adicionais podem ser usados para armazenar informações adicionais sobre os itens aos quais a tag está ligada (estas geralmente podem ser bloqueadas para impedir a substituição de dados). Microchips read-only têm as informações armazenadas neles durante o processo de fabricação. As informações nesses chips não podem ser alterados. Tags WORM podem ter um número de série escrito neles uma vez e essa informação não pode ser substituída mais tarde.
Qual é a diferença entre as tags passivas e ativas?
Tags RFID ativas têm um transmissor e sua própria fonte de energia (tipicamente uma bateria). A fonte de alimentação é usada para executar os circuitos do microchip e para transmitir um sinal a um leitor (a maneira como um telefone celular transmite sinais para uma estação). Tags passivas não possuem bateria. Em vez disso, usam a energia do leitor, que envia ondas eletromagnéticas que induzem uma corrente na antena da tag. Tags semi-passivas usam uma bateria para executar os circuitos do chip, mas se comunicam usando a alimentação do leitor. Tags ativas e semi-passivas são úteis para monitorar bens de elevado valor que precisam ser digitalizados a longo alcance, como vagões ferroviários em uma trilha, mas elas custam mais que as tags passivas, o que significa que não podem ser usadas em itens de baixo custo. (Existem empresas desenvolvendo tecnologia que poderia tornar as tags ativas muito menos dispendiosas do que são hoje.)
Qual é o alcance de leitura de uma tag RFID típico?
Não há existe algo como uma "típica" tag RFID, e o alcance de leitura depende se a tag é ativa ou passiva. Tags ativas transmitem um sinal, para que elas tenham um alcance muito maior - 300 pés ou mais - do que as tags passivas. O alcance de leitura de etiquetas passivas depende de muitos fatores: a frequência de operação, o poder do leitor, a interferência de outros dispositivos de Rádio Frequência e assim por diante. Em geral, tags de baixa frequência e alta frequência são lidas a partir de três pés (um metro) e tags UHF são lidas de 10 a 20 pés. Leitores com antenas em fase podem aumentar o alcance de leitura de tags passivas até 60 metros ou mais.
O que é colisão de tags?
Colisão de tags ocorre quando mais de um transponder reflete de volta, ao mesmo tempo, um sinal, confundindo o leitor. Diferentes padrões de protocolo de interface de ar (e diferentes sistemas próprios) utilizam diferentes técnicas para fazer com que as tags respondam ao leitor uma de cada vez. Estes envolvem algoritmos projetados para "singularizar" as tags. Uma vez que cada tag pode ser lida em milésimos de segundo, parece que todas as tags estão sendo lidas ao mesmo tempo.
Qual é a captação de energia?
A maioria das tags RFID passivas simplesmente refletem as ondas do leitor. Captação de energia é uma técnica na qual a energia do leitor é recolhida pela tag, armazenada de forma breve e transmitida de volta para o leitor.
O que é um tag RFID sem chip?
RFID sem chip é um termo genérico para sistemas que usam energia de Rádio Frequência para transmitir dados, mas não armazena um número serial em um microchip de silício no transponder. Algumas tags sem chip usam plásticos ou polímeros condutivos em vez de microchips de silício. Outras tags sem chips usam materiais que refletem de volta uma parte das ondas de rádio irradiadas para eles. Um computador faz uma fotografia instantânea das ondas transmitidas de volta e usa-as como uma impressão digital para identificar o objeto com a tag. Empresas estão experimentando a incorporação de fibras refletoras de rádio frequências em papel para evitar fotocópias não autorizadas de determinados documentos. Há tintas que refletem as ondas de rádio em determinadas frequências, permitindo que os agricultores, por exemplo, tatuem um transponder RFID sem chip em um animal para fins de identificação.
Ouvi dizer que RFID não funciona em torno de metal e água. Isso significa que eu não posso usá-lo para rastrear latas ou produtos líquidos?
Tags de baixa e alta frequência funcionam melhor em produtos com água e metal. Na verdade, existem aplicações nas quais tags RFID de baixa frequência são incorporadas em autopeças de metal para rastreá-las. Ondas de rádio são rebatidas no metal e são absorvidas pela água em frequências ultra-altas. O que faz rastreamento de produtos de metal, ou aqueles com alto teor de água, com tags passivas UHF desafiador. No entanto, nos últimos anos, as empresas têm desenvolvido tags especiais UHF projetadas para superar estes desafios. Há também formas de colocar tags nos produtos com conteúdo de metal ou água para garantir uma taxa de leitura confiável.
O que é colisão de leitores?
Um problema encontrado com sistemas RFID - principalmente em sistemas UHF de longo alcance - é que o sinal de um leitor pode interferir com o sinal de outro, onde há sobreposição de cobertura. Isso é chamado de colisão de leitores. Os leitores podem usar blindagem, mas isto complica as implantações e os torna mais caros. O padrão EPC Gen 2 inclui algo chamado "leitor denso" de modo a evitar a colisão leitor. Veja abaixo.
O que é o modo "leitor denso"?
Este é um modo de operação que impede que leitores compatíveis com EPC Gen 2 interferiram um com o outro, quando muitos são usados em proximidade um do outro. Leitores pulam entre os canais dentro de um espectro de frequências determinadas (nos Estados Unidos, eles podem pular entre 902 MHz e 928 MHz) e podem ser obrigados a esperar um sinal antes de usar um canal. Se "escutarem" outro leitor usando esse canal, eles vão para outro canal para evitar interferências com o leitor nesse canal.
Quanto custa uma tag RFID hoje?
A maioria das empresas que vendem tags RFID não cotam preços, porque o preço é baseado em volume, na quantidade de memória na etiqueta e na embalagem da tag (se é revestida de plástico ou incorporada em um rótulo, por exemplo), se a tag é ativa ou passiva e muito mais. De modo geral, as tags ativas custam de US$ 25 para cima. Tags ativas com embalagem especial de proteção, baterias de longa duração ou sensores podem custar US$ 100 ou mais. Um epc passiva de 96 bits encrustada (chip e uma antena montada em um substrato) custa de 7 a 15 centavos de dólar americano. Se a tag é incorporada em um rótulo de transferência térmica no qual as empresas podem imprimir um código de barras, o preço sobe para 15 centavos ou mais. Tags de baixa e alta frequência tendem a custar um pouco mais.
Quanto os leitores RFID custam hoje em dia?
Depende do tipo de leitor. Leitores ativos são geralmente adquiridos como parte de um sistema completo, com tags e software de mapeamento para determinar a localização das tags '. A maioria dos leitores UHF custam de US$ 500 a US$ 2.000, dependendo das características do dispositivo. As empresas também podem ter que comprar separadamente cada antena, juntamente com os cabos. Antenas custam cerca de US$ 200. O preço dos leitores UHF vem caindo enquanto a produção cresce com a adoção. Leitores de baixa e alta frequência se diferenciam em preço, dependendo de fatores diferentes. Um modelo de leitor de baixa frequência modelo de leitor (uma placa de circuito que pode ser colocada em outro aparelho) pode custar menos de US$ 100, enquanto um leitor independente totalmente funcional pode custar US$ 750. Módulos leitores de alta frequência custam tipicamente de US$ 200 a US$ 300. Um leitor autônomo pode custar cerca de US$ 500.
Quanto custa um sistema RFID totalmente funcional?
O custo depende da aplicação, do tamanho da instalação, do tipo de sistema e muitos outros fatores, por isso não é possível dar um valor aproximado. Além de custos de tags e leitor, as empresas podem optar por comprar middleware para filtrar dados de RFID. Eles provavelmente vão precisar contratar um integrador de sistemas e atualizar aplicações empresariais, tais como sistemas de gestão de armazém. Eles podem também precisar atualizar as redes dentro das instalações. E eles terão de pagar pela instalação dos leitores. Os leitores precisam não somente ser montados, eles precisam de energia elétrica e estar conectados a uma rede corporativa. Todos esses fatores são diferentes para cada implantação, dependendo da aplicação, do ambiente e assim por diante.
Existem padrões para RFID?
Sim. A International Organization for Standardization (ISO) tem feiro padrões RFID há mais de 20 anos. ISO 15693 e ISO 14443 são padrões de HF bem estabelecidos. O padrão EPCglobal Gen 2 tem sido adotado como um padrão global (ISO 18000-6C), e ISO 18000-7 é um padrão internacional para as tags ativas operando em 433 MHz.
O que é EPC Gen 2?
Gen 2 é o nome dado a abreviação de segunda geração de protocolo de interface aérea EPC da EPCglobal (a língua que as etiquetas e os leitores usam para se comunicar). Ele foi projetado para trabalhar internacionalmente e tem outras melhorias, como um modo de operação de leitor denso, o que impede os leitores de interferirem um com o outro, quando muitos são usados em proximidade um do outro.
Qual é a diferença entre ISO e EPC?
O Electronic Product Code é um padrão criado pela EPCglobal, concebido como um padrão global para o uso em muitas indústrias. Em julho de 2006, o protocolo EPC Gen 2 foi aprovado e adotado pela Organização Internacional de Normalização (ISO) como o padrão ISO 18000-6C. A ISO criou muitos padrões de RFID que lidam com o protocolo da interface aérea e aplicações para RFID. O EPC lida com mais do que apenas como tags e leitores se comunicam. A EPCglobal criou um conjunto de normas para reger como os dados EPC são compartilhados entre as empresas e outras organizações.
O que é ISO 18000-6?
ISO 18000-6 é uma norma internacional que rege a forma como tags e leitores se comunicam no espectro de UHF. Existem atualmente três versões: 18000-6A, 6B e 18000-18000-6C. Destas, 18000-6C é de longe a mais comumente usada.
Por que o EPC Gen 2 é importante?
O EPC Gen 2 foi projetado para trabalhar internacionalmente e tem outras melhorias que são significativas, mas o benefício real do Gen 2 é que ele funciona em qualquer lugar do mundo e grandes fabricantes de chips e tags se alinharam a ele.
O Que é o padrão EPCIS?
EPCIS (o Electronic Product Code Information Service) é uma especificação de uma interface padrão de acesso a informações relacionadas com EPC. Códigos eletônicos de produtos (EPC) permitem números de série únicos para cada objeto individual, permitindo às empresas monitorá-los de forma independente e coletar dados em tempo real sobre cada um, bem como armazenar essa informação e agir com ela. O EPCIS permite a parceiros da cadeia de suprimentos compartilhar e trocar informações de forma eficiente, fornecendo uma interface padrão para os parceiros comerciais. O resultado é a redução do tempo gasto com a integração, uma vez que todas as partes envolvidas podem usar a mesma interface, independentemente dos tipos de banco de dados diferentes usados para armazenar os dados.
Por que o EPCIS é importante?
O EPCIS fornece uma interface padrão permitindo que as empresas em diversas indústrias para realizar um rastreamento, detecção de desvio e de autenticação de produtos. Isto oferece uma alternativa de baixo custo para múltiplas interfaces específicas, sem a necessidade de implementação personalizada. A segurança é um conceito central do EPCIS, pois parceiros comerciais mantêm a propriedade de seus próprios dados, com cada parceiro movendo ou compartilhando dados sob demanda. O EPCIS mapeia aplicações corporativas existentes facilmente, e parceiros comerciais construindo suas próprias soluções podem cooperar um com o outro. Os benefícios incluem a redução fora de estoque, melhores execução de promoções, detecção de falsificação, detecção de desvio, prova eletrônica de entrega, segurança dos produtos e disponibilidade do produto.
O Que é o Electronic Product Code?
O Electronic Product Code (EPC) foi desenvolvido originalmente como um eventual sucessor para o código de barras. O objetivo era criar um método de baixo custo de rastrear as mercadorias usando a tecnologia RFID. O benefício de RFID é que não requer linha de visão, o que significa que os bens podem ser verificados através da embalagem e sem precisar de pessoas para digitalizar itens. Tags EPC foram projetadas para identificar cada item fabricado, em oposição a apenas o fabricante e classe de produtos, como códigos de barra fazem hoje.
Como funciona o EPC?
O EPC é uma sequência de números e letras, consiste em um cabeçalho e três conjuntos de partições de dados. A primeira partição identifica o fabricante. O segundo identifica o tipo de produto (unidade de armazenamento de estoque) e o terceiro é o número de série único do item. Ao separar os dados em partições, os leitores podem procurar por itens com código de um determinado fabricante ou produto. Os leitores também podem ser programados para procurar EPCs com o mesmo código de fabricante e produto, mas que têm números exclusivos em uma determinada sequência. Isto torna possível, por exemplo, para localizar rapidamente produtos que possam estar se aproximando de sua data de validade ou que precisam ser recolhidos.
Por que a tecnologia EPC é importante?
A tecnologia EPC pode melhorar drasticamente a eficiência na cadeia de abastecimento. A visão é criar quase perfeita visibilidade da cadeia de abastecimento, a capacidade de rastrear cada item em qualquer lugar na cadeia de suprimentos de forma segura e em tempo real. RFID pode reduzir drasticamente os erros humanos. Em vez de digitar informações em um banco de dados ou escanear o código de barras errado, os bens irão se comunicar diretamente com os sistemas de inventário. Leitores instalados em fábricas, centros de distribuição, armazéns e nas prateleiras das lojas gravarão automaticamente a circulação de mercadorias a partir da linha de produção para o consumidor.
A tecnologia EPC é apenas para uso em produtos de grande consumo?
A visão original era para EPC tecnologia ser utilizada em todos os tipos de produtos, não apenas produtos de consumo. Ter um sistema de numeração única tornaria mais fácil acompanhar as mercadorias não apenas dentro de uma indústria, mas em todos os setores também. A Goodyear, por exemplo, vende pneus para montadoras e para o Wal-Mart e seria melhor usar um esquema de numeração para rastrear todos os seus pneus. Mas muitas indústrias têm seus próprios sistemas de numeração, e a EPCglobal desenvolveu um "mecanismo de tradução," um sistema de software que converte EPCs em números específicos da indústria e de volta. Muitas indústrias estão se movendo em direção à adoção da tecnologia EPC, incluindo vestuário, defesa, computação, eletrônicos e produtos farmacêuticos.
Como pode uma empresa rastrear itens usando EPCs?
As empresas têm que criar uma rede de leitores RFID. Em um armazém, por exemplo, poderia haver leitores ao redor das portas, na plataforma de carga e em cada compartimento. Quando um palete de produtos chega, o leitor na porta da plataforma pega sua placa de licença única. Computadores procuram o que é o produto em um banco de dados, onde o ID da tag está vinculado a um produto específico, caixa, sacola ou palete. Sistemas de inventário são alertados sobre a sua chegada. Quando o palete é colocado no compartimento A, esse o leitor envia um sinal dizendo que o item 1-2345-67890 está na baía A.
Como você sabe o que é o item 1-2345-67890?
O EPC, por si só, não diz a você mais sobre um produto do que a placa de um carro lhe diz sobre um carro. Computadores precisam de uma maneira de associar o EPC com informações armazenadas em outros lugares sobre o item único. Para ajudar sistemas de computador a encontrar e compreender a informação sobre um produto, a EPCglobal criou o Electronic Product Code Information Service (EPCIS), que usa a Internet para permitir que as empresas procurarem informações associadas a cada item em bancos de dados seguro.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Atualização do Windows 7 causa problemas para usuários
Diversos usuários da Microsoft estão enfrentando grandes problemas devido a uma atualização do Windows 7 disponibilizada pela empresa na última terça-feira (9). A instalação do pacote obrigou alguns usuários a formatar a máquina.
Várias reclamações a respeito do assunto estão circulando na web, e os internautas alegam que, após realizar a atualização automática no sistema, uma tela aparece dizendo que é preciso realizar um reparo. Em seguida, o PC reinicia automaticamente e permanece na tela de reparo, e muitos optaram por formatar a máquina.
A atualização que tem causado problemas é identificada como 'KB2823324', e foi liberada para corrigir uma falha de segurança no código do Windows. Por enquanto, apenas usuários da versão 32 Bits do Windows 7 relataram o problema.
Por meio de um comunicado oficial à imprensa, a Microsoft alega que "o problema é isolado ao Brasil e estamos trabalhando em uma solução. Pedimos desculpas por qualquer inconveniência que isso possa causar a nossos clientes".
Membros do fórum do Clube do Hardware também disseram ter conseguido fazer a restauração do sistema utilizando o CD de instalação do Windows. Eles escolheram um ponto de restauração anterior à data da atualização que causou o problema.
O leitor do Canaltech, Carlos Alexandre Rossini, também deu outra dica: utilizar um Live CD do Linux. Neste caso, ao entrar no BIOS da máquina com o CD do Ubuntu no drive, basta ir até a opção BOOT e escolher 'CD-ROM' como primeira opção.
Em seguida, aperte a tecla F10 para sair e reiniciar o PC. Na tela de boas vindas, escolha a opção 'Try Ubuntu', depois selecione a unidade de disco onde o Windows está instalado. Vá até '\windows\system32\drivers', cole o arquivo ntfs.sys (link disponibilizado pelo pessoal do AnonymousBrasil) e depois selecione a opção 'Replace' para substituí-lo. Por fim, remova o CD do drive e reinicie o PC.
Recomenda-se ainda a desativação da atualização automática do Windows até que a Microsoft resolva o problema. E, caso você ainda não tenha realizado o update em questão, vá até Painel de Controle > Windows Update e depois clique sobre a lista de novas atualizações a serem instaladas. Procure pela opção KB2823324 e a desative.
Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/windows-7/Atualizacao-do-Windows-7-obriga-usuarios-a-formatar-PC/#ixzz2QAxWKjEb
O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção.
Várias reclamações a respeito do assunto estão circulando na web, e os internautas alegam que, após realizar a atualização automática no sistema, uma tela aparece dizendo que é preciso realizar um reparo. Em seguida, o PC reinicia automaticamente e permanece na tela de reparo, e muitos optaram por formatar a máquina.
A atualização que tem causado problemas é identificada como 'KB2823324', e foi liberada para corrigir uma falha de segurança no código do Windows. Por enquanto, apenas usuários da versão 32 Bits do Windows 7 relataram o problema.
Por meio de um comunicado oficial à imprensa, a Microsoft alega que "o problema é isolado ao Brasil e estamos trabalhando em uma solução. Pedimos desculpas por qualquer inconveniência que isso possa causar a nossos clientes".
Membros do fórum do Clube do Hardware também disseram ter conseguido fazer a restauração do sistema utilizando o CD de instalação do Windows. Eles escolheram um ponto de restauração anterior à data da atualização que causou o problema.
O leitor do Canaltech, Carlos Alexandre Rossini, também deu outra dica: utilizar um Live CD do Linux. Neste caso, ao entrar no BIOS da máquina com o CD do Ubuntu no drive, basta ir até a opção BOOT e escolher 'CD-ROM' como primeira opção.
Em seguida, aperte a tecla F10 para sair e reiniciar o PC. Na tela de boas vindas, escolha a opção 'Try Ubuntu', depois selecione a unidade de disco onde o Windows está instalado. Vá até '\windows\system32\drivers', cole o arquivo ntfs.sys (link disponibilizado pelo pessoal do AnonymousBrasil) e depois selecione a opção 'Replace' para substituí-lo. Por fim, remova o CD do drive e reinicie o PC.
Recomenda-se ainda a desativação da atualização automática do Windows até que a Microsoft resolva o problema. E, caso você ainda não tenha realizado o update em questão, vá até Painel de Controle > Windows Update e depois clique sobre a lista de novas atualizações a serem instaladas. Procure pela opção KB2823324 e a desative.
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domingo, 31 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
O que é Watt, Amp e Volt
Entendendo um pouco das medidas para energia elétrica, informação importante para escolher um equipamento elétrico ou eletrônico, como uma fonte de computador
Eu gosto sempre de fazer uma analogia com a água para exemplificar o funcionamento da energia.
Watt
Uma medida de consumo total, independente da voltagem de da amperagem. A equação é amperes multiplicados por volts. Um chuveiro que consume 4000 watts/hora (Wh) a 127 volts precisará de um cabos e dijuntor de 31,5 ampreres.Quando se fala que o consumo do chuveiro é 4000 watts, é a quantidade máxima de consumo, pois se o chuveiro estiver no morno, não consumirá todos os 4000 watts.
Normalmente na conta virá em kilowatt/hora ou kWh, que são 1000 watt's.
Uma analogia com a caixa d'água seria: a quantidade máxima de vazão de água em uma hora (4000 litros por hora). Assim como se a torneira não estiver toda aberta, não consumirá todos os 4000 litros de água.
Ampere ou Amp
Um Ampere ou um Amp é uma unidade de medida para uma corrente elétrica. Um amp é a quantia de corrente produzida pela força da movimentação dos elétrons de um volt agindo pela resistência de um ohm (Andre Marie Ampere). A abreviação para Amp é A mas seu símbolo matemático é "I". Pequenas correntes são medidas em miliampere (mA) ou um milésimo de um Amp.Uma analogia com a caixa d'água seria: a espessura do cano para permitir que quantidade máxima de vazão de água seja alcançada.
Na corrente elétrica a amperagem é muito importante, pois se um cabo elétrico estiver uma amperagem menor que a necessária haverá uma elevação da temperatura do cabo e o risco de incêncio caso o disjuntor não dispare. Se o dijuntor elétrico estiver na amperagem correta ou menor que a necessária a função dele é disparar (desligar).
Lembre-se que o que mata é a amperagem e não a voltagem. Pois a pequena voltagem de uma bateria de relógio pode ser convertida para 10.000 volts e te dar um pequeno choque, mas você não morrerá por isso, pois ela tem alguns somente alguns miliamperes.
Volt
A unidade de medida da força da movimentação dos elétrons, ou diferença de potencial, que causará uma corrente de um ampere fluir por uma resistência de um ohm.Uma analogia com a caixa d'água seria: mais ou menos a velocidade que a água deve percorrer para permitir que quantidade máxima de vazão de água seja alcançada.
Relação entre watt, amp, e volt
A relação entre watt, amp, e volt é mostrado na seguinte equação matemática:watt = amp * volt
Usar a equação acima de e sabendo dois das três variáveis, você pode calcular a terceira variável. Quando você compara entre dois pacotes de bateria para sua câmera digital ou sua filmadora digital, a voltagem é a mesmo e sabido. Portanto é uma questão de conectar na tomada a especificação de capacidade em Wh ou mAh obter a capacidade na outra unidade.
Convertendo Watt para Amp
Sabendo a voltagem você também pode converter Wh a Ah modificando a equação conforme mostrado abaixo:amp = watt / volt
Convertendo Watt para Volt
Sabendo a amperagem você também pode converter Wh a V modificando a equação conforme mostrado abaixo:volt = watt / amp
Convertendo Amp para Milliamp
Até agora, temos estado convertendo entre Ah e Wh. Mas a maioria de pacotes de bateria são especificados em mAh, que é simplesmente milliamp-hora. Para converter amp a milliamp, todo que você tem que fazer é multiplica amp por mil. Para converter milliamp a amp, simplesmente divide milliamp por mil.mAh = 0.5Ah * 1000
mAh = 500
Kilo: kilowatt, kiloampere, kilovolt
Toda vez que se falar em KILO* significa que está em unidades de 1000, ou multiplicado por mil.1 kW = 1000 Watt
1 kV = 1000 Volt
1 kA = 1000 Ampere
A conta de energia, por exemplo, vem mostrada em kilowatt/hora ou kWh, que são 1000 watt's consumidos por hora.
Mili: miliwatt, miliampere, milivolt
Toda vez que se falar em MILI* significa que está em unidades de 0.001, ou divididos por mil.1 mW = 1000 Watt
1 mV = 1000 Volt
1 mA = 1000 Ampere
As pequenas baterias, por exemplo, normalmente vem indicando sua capacidade em são vem mostrada em miliampere/hora ou mAh , que são 0.001 ampere's por hora.
- Ex: bateria de Li-Ion Nokia BP-6MT 1050 mAh e 3,7 volt:
- ou 1,05 Ah (um puco mais de um ampere por uma hora)
- Wh = 1.05Ah * 3.7V
- Wh = 3.9
- ou 3,9 Wh, conforme o cálculo:
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